Em seu terceiro longa-metragem Amnon Buchbinder traz novo frescor a temas bastante recorrentes no cinema gay: a adolescência, o despertar da sexualidade e a perda da inocência com a chegada da maturidade. Emerson tem 13 anos e, por opção de seus pais hippies, foi educado em casa. Apesar de inteligente, o menino não tem a menor noção do que é o mundo fora da redoma em que vive. Quando ele acaba de acaba de escrever seu primeiro romance, a mãe finalmente decide matriculá-lo em uma escola. O convívio com outros garotos de sua idade não é a única novidade na vida de Emerson. Na escola, ele descobre também a sexualidade quando se apaixona pelo professor de literatura,um quarentão que resiste às investidas do garoto buscando gratificação sexual em banheiros públicos. As coisas fogem totalmente do controle de Emerson quando ele resolve seguir seu professor (interpretado por Daniel MacIvor, roteirista do filme e também diretor de “A Ilha do Basfond”). O filme é muito bonito e profundo.